Entre os dias 25 e 27 de fevereiro, a cidade de Lima, no Peru, sediou o 4º Congresso Latino-Americano CEPROME, realizado no Colégio San Agustin. O evento contou com mais de 514 participantes de toda América Latina.
Com a temática “Inteligência Artificial e Abusos Sexuais: Um novo desafio para a prevenção”, o congresso contou com a participação de diversos especialistas da Igreja e do tema para debater a importância do cuidado, trabalho com a prevenção e proteção, e os novos desafios impostos pelo avanço das tecnologias, principalmente no tocante a IA. A organização desta edição do congresso é realizada pelo CEPROME América Latina e a Comissão Pontifícia de Proteção de Menores.
Representação Institucional
Representando os Maristas da Região América Sul, estiveram presentes integrantes da Província Marista Brasil Centro-Sul (PMBCS) e da Província Santa Maria de Los Andes.
Pela PMBCS, participaram o Irmão Rafael Fagner Ferreira, Coordenador Provincial da Animação Vocacional; o Padre Rafael Solano, Coordenador do Curso de Teologia da PUCPR (Campus Londrina/PR); e Rafael Teixeira, Analista de Comunicação do Centro Marista de Defesa da Infância. Já os Maristas do Chile foram representados por Cecília Varela e Ronald Güímenez, enquanto os Maristas do Peru contaram com a participação de Cristian Lázaro e Patrícia Dias.
Depoimentos e reflexões
Para o Irmão Rafael Fagner Ferreira, o 4º Congresso Latino-Americano CEPROME representa uma excelente oportunidade para a Igreja da América Latina e do mundo refletir sobre a atenção necessária em relação às novas inteligências artificiais. “É fundamental discutirmos como podemos prevenir abusos de direitos que a IA pode ocasionar, especialmente em relação aos grupos mais vulneráveis, como crianças e adolescentes. Devemos abordar tanto as violências já conhecidas quanto as novas ameaças que surgem nesse vasto universo digital”, afirma.
Já para o Padre Rafael Solano, o evento desperta diversas perguntas que enquanto sociedade precisamos responder com urgência. “Como a inteligência artificial se conecta com o abuso? Nessa pergunta está o centro sobre o qual refletimos com urgência e contundência neste quarto congresso sobre o abuso a menores e vulneráveis. Como fazer para que a igreja seja um espaço seguro e as pessoas possam se sentir acolhidas e amadas? Muitos pais e adultos nada sabem da sociedade digital e pensam que o local mais seguro é a casa. Tristemente não é verdade. No celular, no tablet ou no computador, crianças e adolescentes podem estar expostos a inúmeros riscos”, explica.
Fonte: PMBCS
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